[...] em textos mais elaborados - como os acadêmicos e as narrativas - escrevemos para desescrever.

Será que o modo como o corpo se coloca influencia a nossa escrita? Como é a escrita do corpo sentado, do corpo em pé, do corpo relaxado?

Por que nos colocamos nesse lugar de pedir licença para falar, para pensar? Muitas vezes, entregamos uma escrita inicial como se já fosse o

Alguns textos parecem estar sedentos, pedem para que coloquemos neles um pouco de água, deixando-os mais suaves.

Textos não são uma soma, com resultados calculados e garantidos. Textos aproximam-se mais de tecidos, músicas, comidas, são composições

Quando faço a pergunta do título, a resposta que dou é que ela me aprisiona. Olhando para minha resposta, gargalho de mim mesma.

As ideias parecem se levantar, sair correndo e nos deixar a sós. Não fico sentada. Saio da cadeira e vou fazer outra coisa.

Parece maluco: a gente nunca sabe como começar ~ e nem nunca como terminar. Tipo criança: demora para entrar, demora pra sair.

O quanto dessa escrita se aproxima de nós? Ao escrever, podemos encontrar modos de nos conectar com o assunto, com o tema.